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Energia Solar

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Mensagem  Admin Qua Nov 07, 2007 5:51 pm

Energia solar é a designação dada a qualquer tipo de captação de energia luminosa (e, em certo sentido, da energia térmica) proveniente do Sol, e posterior transformação dessa energia captada em alguma forma utilizável pelo homem, seja directamente para aquecimento de água ou ainda como energia eléctrica ou mecânica.

No seu movimento de translação ao redor do Sol, a Terra recebe 1 410 W/m2 de energia, medição feita numa superfície normal (em ângulo reto) com o Sol. Disso, aproximadamente 19% é absorvido pela atmosfera e 35% é reflectido pelas nuvens. Ao passar pela atmosfera terrestre, a maior parte da energia solar está na forma de luz visível ou luz ultravioleta.

Os métodos de captura da energia solar classificam-se em directos ou indirectos:

* Directo significa que há apenas uma transformação para fazer da energia solar um tipo de energia utilizável pelo homem. Exemplos:
o A energia solar atinge uma célula fotovoltaica criando electricidade. (A conversão a partir de células fotovoltaicas é classificada como directa, apesar de que a energia eléctrica gerada precisará de nova conversão - em energia luminosa ou mecânica, por exemplo - para se fazer útil.)
o A energia solar atinge uma superfície escura e é transformada em calor, que aquecerá uma quantidade de água, por exemplo - esse princípio é muito utilizado em aquecedores solares.
* Indireto significa que precisará haver mais de uma transformação para que surja energia utilizável. Exemplo: Sistemas que controlam automaticamente cortinas, de acordo com a disponibilidade de luz do Sol.

Também se classificam em passivos e activos:

* Sistemas passivos são geralmente directos, apesar de envolverem (algumas vezes) fluxo em convecção, que é tecnicamente uma conversão de calor em energia mecânica.
* Sistemas activos são sistemas que apelam ao auxílio de dispositivos eléctricos, mecânicos ou químicos para aumentar a efectividade da colecta. Sistemas indirectos são quase sempre também activos.

Com uma media superior a 2500horas de Sol por ano, Portugal é um dos países da Europa com maior potencial de aproveitamento de energia solar , podendo esta ser utilizada de forma passiva ou activa.
A primeira consiste no aproveitamento da energia para aquecimento de edifícios tecnicamente bem concebidos, que permitem significativas poupanças energéticas nomeadamente através de aproveitamento dos ganhos solares no Inverno, minimizando as suas perdas para o exterior e restringindo os ganhos excessivos de calor no Verão.
A forma activa apresenta dois modelos de conversão: térmicas e eléctrica.
As instalações solares térmicas estão ligadas quase exclusivamente ao aquecimento de aguas.
os painéis solares instalados em Portugal permitem poupar mais de 176 mil barris de petróleo.
Contudo os poucos incentivos fiscais e a falta de legislação especifica tem impedido o desenvolvimento do sector tornando impossível até 2010 ter um milhão de metros quadrados de painéis solares.
Já foi estipulada a obrigatoriedade da instalação de painéis nos novos edifícios desde q o telhado esteja orientado para Sul e não se encontre a sombra nas horas de maior insolação.
No caso da energia solar fotovoltaica a conversão da energia solar em electricidade ocorre em celulas fotovoltaicas.Para a geração de electricidade este sistema necessita de luz não de sol embora a sua presença representa uma maior produção de energia.
Em Portugal a electricidade produzida pode ser consumida na abitaçao ou vendida a rede publica de distribuiçao de energia.
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Mensagem  Vinicius Qui Nov 08, 2007 6:28 pm

Isso já entra no IRS??? sunny Com tanto solinho no nosso pais...deviam por começar pelos incentivos ao uso de energias renováveis ou alternativas e NÃO POLUENTES!! quando vou a Lx e me aproximo , já da para notar a nuvem de poluição!! (de mal a pior...isto ta a ficar...)

Vinicius
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Mensagem  Comercia Sex Nov 09, 2007 9:05 am

A redução dos níveis de emissão de gases com efeito de estufa é um objectivo de longo prazo e integra-se na estratégia da União Europeia (UE) e dos países que ratificarem o protocolo de Quioto. é igualmente um objectivo estratégico do Governo Português.

Nesse sentido o Governo Português apresentou um Programa (E4) que é uma aposta clara na penetração das energias renováveis no sistema energético português e na eficiência energética, dando assim um contributo fundamental para a redução dos gases com efeito de estufa.

é nesse sentido que surge o Portal www.TroqueDeEnergia.com. O portal destina-se a divulgar produtos e soluções convergentes com a política nacional de energia, para que localmente também possamos ajudar a resolver o problema global do efeito de estufa e a destruição de recursos naturais.

Comercia
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Mensagem  lucivieira Seg Jun 13, 2011 7:35 am

Li essa matéria e achei importante compartilhar aqui...

Energia solar no Brasil pode ser vantajosa a partir de 2013

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina mostraram que, entre 2012 e 2013, algumas regiões do Brasil já poderão ter preços equivalentes de energia fotovoltaica e energia convencional.

Programa Solar Brasileiro

Os dados são resultado de simulações de cenários para um eventual Programa Solar Brasileiro. As simulações identificam, entre diversos itens, o custo total do programa, o impacto tarifário que terá através da diluição dos custos aos consumidores finais e o momento em que o preço da energia fotovoltaica e da energia convencional será o mesmo para o usuário final.

De acordo com o coordenador dos trabalhos, o professor Ricardo Rüther, foram realizadas simulações para diferentes portes de programa, taxas internas de retorno ao investidor, duração e período de pagamento da tarifa-prêmio. As simulações visam atingir um modelo que seja interessante o suficiente para atrair investidores e que ao mesmo tempo não tenha um impacto tarifário de grande magnitude para o usuário final.

A proposta é inspirada na experiência da Alemanha, país com o mais bem-sucedido mecanismo de incentivo às fontes renováveis de energia. Ela segue os pontos positivos do Renewable Energy Sources Act e adapta os pontos que não estão de acordo com a realidade brasileira.

Modelo alemão de energia solar

No modelo alemão, por exemplo, todos os consumidores finais de energia rateiam os custos do programa. No caso do Brasil, a proposta apresenta diferenciações. "No modelo brasileiro seriam excluídos do rateio os consumidores de baixa renda", explica Rüther.

O trabalho detalha exemplo de cenário desenvolvido para um programa de 1.000 MWp a serem instalados num período de 10 anos. Com base no consumo energético total anual do setor residencial (72.062.231 MWh para o ano de 2006, de acordo com dados do Ministério de Minas e Energia), foi calculada a tarifa-prêmio paga por cada kWh gerado, o impacto tarifário do programa, bem como a contribuição desta energia gerada no suprimento do consumo do respectivo setor.

Tarifa-prêmio

A tarifa-prêmio é um mecanismo temporário de incentivo, pelo qual o consumidor que tem um telhado solar fotovoltaico recebe por cada kWh injetado na rede elétrica uma tarifa superior à tarifa convencional por um período de 10 a 20 anos, com o objetivo de premiar a adoção da geração solar.

De acordo com o estudo, tomando como base o consumo médio mensal do setor residencial no Brasil (200 kWh), cada unidade consumidora do respectivo setor pagará a mais em sua fatura de energia aproximadamente R$0,28 por mês, para o primeiro ano do programa. Esse valor atingirá um pico de R$1,51 por mês no décimo ano do programa e, a partir daí, esse custo declinará para os anos seguintes.

O programa terá uma geração de 166.200 MWh adicionais ao ano, o que equivalerá a uma contribuição anual de 0,23 % no suprimento do consumo do setor residencial, no primeiro ano. Ao final dos 10 anos de instalações, o programa contribuiria com 1,6% para o suprimento dessa demanda.

Energia solar lucrativa sem subsídios

Baseado no cenário em que foi adotado um percentual anual de reajuste tarifário de 4% e uma TIR de 7%, a energia convencional começará a ter o mesmo preço da energia fotovoltaica, na região de Fortaleza, a partir de 2013. Nesse ano, segundo o cenário proposto, Fortaleza terá uma tarifa convencional de energia para o setor residencial de 0,62 R$/kWh, o mesmo valor que será o preço da energia fotovoltaica para essa região.

"Na pior das hipóteses analisadas, a paridade de rede no Brasil já acontecerá no ano de 2013, sem a necessidade de subsídios. A questão é que quanto mais tarde o Brasil investir nesta tecnologia, mais ele se colocará atrás com relação aos países que já investem no que tange à maturidade e domínio tecnológico. Quanto mais cedo o país investir, mais cedo ele desenvolverá tanto nas áreas econômica e social, através da criação de uma indústria local e da geração de novos postos de trabalho, quanto na energética, através da diversificação da sua matriz.", alertam os autores no trabalho.

Conexão da energia solar à rede de distribuição

No artigo, aceito para apresentação no XII Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (Entac 2008), são apresentados dois exemplos de cenários. "O objetivo é apenas apresentar as ferramentas que foram desenvolvidas para a criação desses cenários. A fim de se chegar a um resultado o mais representativo possível e baseado na realidade econômica do país, outras análises estão sendo realizadas", adiantam os pesquisadores.

Na opinião dos autores, o Brasil é um país rico em fontes renováveis de energia e reúne condições necessárias e suficientes para estabelecer uma lei de incentivo à geração distribuída, em particular à geração de energia solar fotovoltaica conectada à rede, a exemplo da que foi estabelecida na Alemanha, Espanha e vários outros países. No entanto, atualmente, não há regulamentação para a promoção da energia solar fotovoltaica conectada à rede, o que dificulta a sua inserção.

"Apesar de o Brasil ser um país em desenvolvimento, ele apresenta uma parcela de consumidores com possibilidades de assumir os custos de um programa fotovoltaico de proporção considerável. O país apresenta excelentes níveis de radiação solar. Neste trabalho demonstrou-se que isto é possível com um impacto tarifário de pequenas proporções e que se estende somente àquelas camadas da população com um maior poder aquisitivo.", destaca o grupo que reúne pesquisadores do Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (Departamento de Engenharia Civil), do Laboratório de Energia Solar (Departamento de Engenharia Mecânica), ambos da UFSC, e da Rede de Organizações da Sociedade Civil para as Energias Renováveis.

Energia solar na Alemanha

A Alemanha é considerada o país com o mais bem sucedido mecanismo de incentivo às fontes renováveis de energia. O sistema de preços introduzido com o Electricity Feed Act (1991) - e posteriormente atualizado pela Renewable Energy Sources Act (2000) e pela emenda do Renewable Energy Sources Act (2004) - é a chave para o sucesso das renováveis na Alemanha. Apenas no ano de 2004, houve um aumento de aproximadamente 100% na potência FV instalada na Alemanha, que ao final de 2005 estava em aproximadamente 1,5 GWp conectados à rede elétrica pública (IEA, 2008).

O mecanismo alemão é baseado na obrigatoriedade de compra, pela operadora de rede, de toda a eletricidade gerada pelas fontes renováveis, pagando ao produtor independente de energia (PI) uma tarifa-prêmio por cada kWh gerado. Essa tarifa-prêmio é relativamente superior ao preço do kWh convencional e é distinta para cada tecnologia.

Os recursos para o pagamento das tarifas-prêmio são captados através de um pequeno acréscimo na tarifa convencional de todos os consumidores e são depositados num fundo, utilizado para reembolsar os PIs. Neste caso, o incentivo é pago gradualmente ao longo do tempo de duração do programa (20 anos para a Alemanha), permitindo que os PIs recuperem os seus investimentos num período de 10 a 12 anos (HOLM & ARCH, 2005).

O objetivo do programa é facilitar o desenvolvimento sustentável no suprimento de energia, controlar o aquecimento global, proteger o meio ambiente e atingir um aumento substancial na porcentagem das fontes renováveis no suprimento do consumo (no mínimo o dobro até o ano de 2010).


Abraços,

LuciVieira

lucivieira

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